História do Brasil

Este blog é um trabalho coletivo das concluintes do curso Normal do Colégio Sagrada Família, sob a orientação da professora Caroline Pacievitch. Nossa idéia é manifestar nossos interesses a respeito da história do Brasil recente, postando textos, vídeos, fotos e curiosidades a respeito do período que vai de 1930 a 2008.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Pagu


Sou Pagu indignada no palanque.



Identificou-se com a canção? Comente!!!

7 Comentários:

Blogger 3 Normal disse...

Mexo, remexo na inquisição
Só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
Eu sou pau pra toda obra, Deus dá asas à minha cobra
Minha força não é bruta, não sou freira nem sou puta
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é
bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Sou rainha do meu tanque, sou pagu indignada no palanque
Fama de porra-louca, tudo bem, minha mãe é Maria ninguém
Não sou atriz, modelo, dançarina
Meu buraco é mais em cima
Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é
bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem
Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda
Meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem.
- Letra da música Pagu, Rita Lee-
* Érica ;)

8 de outubro de 2008 às 14:31  
Blogger 3 Normal disse...

CRONOLOGIA DE PAGU... OU MELHOR... PATRÍCIA REHDER GALVÃO:
1910: Nasce, em 9 de junho, Patrícia Rehder Galvão, em São João da Boa Vista (SP).
1928: Completa o Curso na Escola Normal da Capital, em São Paulo; sob a influência de Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral participa do movimento antropofágico; Raul Bopp dedica-lhe o poema Coco e lhe dá o apelido que se tornou famoso.
1930: Oswald separa-se de Tarsila e casa-se com Pagú; nasce Rudá de Andrade, segundo filho de Oswald e primeiro de Pagú.
1931: Ingressa no Partido Comunista; junto com Oswald edita o jornal O Homem do Povo, onde assina a coluna feminista “A Mulher do Povo”; é presa pela primeira vez em agosto ao participar, como militante comunista, do comício do PC e dos estivadores em Santos.
1933: Publica o romance Parque Industrial, sob o pseudônimo de Mara Lobo; sai em viagem pelo mundo, passando pelos EUA, Japão, Polônia, Alemanha, URSS e França.
1935: É presa em Paris como comunista estrangeira, com a identidade de Leonnie, e repatriada para o Brasil; começa a trabalhar no jornal A Platéia e separa-se definitivamente de Oswald; é novamente presa e torturada, ficando na cadeia por cinco anos.
1940: Ao sair da prisão, rompe com o Partido Comunista; casa-se com o jornalista Geraldo Ferraz.
1941: Nasce Geraldo Galvão Ferraz, seu segundo filho.
1942: Inicia intensa participação na imprensa, atuando sobretudo como crítica de arte.
1945: Lança novo romance, A famosa revista, escrito em colaboração com Geraldo Ferraz.
1950: Concorre à Assembléia Legislativa de São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro; lança o manifesto “Verdade e Liberdade”; passa a exercer importante papel no panorama cultural da cidade de Santos.
1952: Freqüenta o curso da Escola de Arte Dramática (EAD) de São Paulo e passa a se dedicar cada vez mais ao teatro.
1955/62: Trabalha no jornal A Tribuna, de Santos, como crítica literária, teatral e de televisão.
1962: Em setembro de 62 vai a Paris para ser operada de câncer, mas a cirurgia fracassa; volta ao Brasil e morre no dia 12 de dezembro.

Jessica ^^

FONTE: site "http://www.vidaslusofonas.pt/pagu.htm" acesso em 9/10/2008.

9 de outubro de 2008 às 20:02  
Blogger 3 Normal disse...

Pagu foi uma feminista.Interessante, ela contribuiu para a história das mulheres, que hoje em dia tem seu lugar garantido na sociedade.
Mariane Nakahara.

21 de outubro de 2008 às 14:39  
Blogger 3 Normal disse...

Rita Lee autora da musica Pagu, quiz retratar a garra, a força da mulher, seus ideais, suas qualidades e seus defeitos.

Rayane

21 de outubro de 2008 às 14:43  
Blogger 3 Normal disse...

Estavamos a procura de algo que nos identificasse com a Pagu, além daquilo que é visível,como ela ser mulher.E encontramos, ela também, assim como nós, fez normal,aliás,Escola Normal, como era chamado na época.
Carla e Edinéia :D

2 de novembro de 2008 às 11:46  
Blogger 3 Normal disse...

Legal! Não tinha reparado nesse dado! Mais uma coisa em comum...
Mas a música fala da situação das mulheres brasileiras em geral.
Adoro a parte que diz: "nem toda brasileira é bunda", esse estereótipo que insistem em jogar em cima da gente...

Beijos!
Prof. Caroline

4 de novembro de 2008 às 22:00  
Blogger Unknown disse...

Curiosidade:
Bem antes de virar Pagu, apelido que lhe foi dado pelo poeta Raul Bopp, Zazá, como era conhecida em família, já era uma mulher avançada para os padrões da época, pois cometia algumas “extravagâncias” como fumar na rua, usar blusas transparentes, manter os cabelos bem cortados e eriçados e dizer palavrões. Nada compatível com sua origem familiar.
Thaylise e Evelyn

19 de novembro de 2008 às 21:22  

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